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quarta-feira, 15 de agosto de 2012
A nova biotecnologia por causa da seca
No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já faz pesquisas para criar variedades de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo que resistam a períodos mais prolongados sem água. O método que está sendo utilizado é a biotecnologia. Os pesquisadores isolaram um gene relacionado à tolerância à seca e vão introduzi-lo nas plantas comerciais por meio da engenharia genética. “Introduzimos esse gene em plantas modelo e elas se tornaram altamente tolerantes à seca. As plantas não modificadas sobreviveram apenas 15 dias sem água enquanto que as plantas que receberam o gene sobreviveram mais de 40 dias”, diz o pesquisador Eduardo Romano, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Além da Embrapa, outros institutos de pesquisa e empresas privadas no mundo estão tentando criar plantas geneticamente modificadas para serem resistentes à seca. Não é para menos. Neste ano, os Estados Unidos devem perder cerca de 100 milhões de toneladas de milho para a falta de água – mais milho do que o Brasil produz em um ano.
As lavouras geneticamente modificadas (ou transgênicas) já são amplamente cultivadas no mundo, inclusive no Brasil, mas não com resistência à seca. As principais características dessas plantas transgênicas usadas no mundo são a tolerância a herbicidas e a resistência a insetos.
Autor: Redação Sou Agro
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