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O que é Biotecnologia agrícola?


A biotecnologia agrícola utiliza a transgenia como uma ferramenta de pesquisa agrícola caracterizada pela transferência de genes de interesse agronômico (e, conseqüentemente, de características desejadas) entre um organismo doador (que pode ser uma planta, uma bactéria, um fungo, etc.) e plantas, com segurança.
Veja ilustração abaixo, que mostra a diferença entre o “melhoramento tradicional” e a “biotecnologia de plantas”:
MELHORAMENTO TRADICIONAL DE PLANTAS:

BIOTECNOLOGIA DE PLANTAS:
No melhoramento tradicional, cruzam-se as espécies sexualmente compatíveis e ocorre a combinação simultânea de vários genes. Já a transgenia é uma evolução desse processo, com o objetivo de acelerá-lo e de ampliar a variedade de genes que podem ser introduzidos nas plantas. Além disso, a transgenia, como ferramenta da biotecnologia agrícola, oferece maior precisão do que os cruzamentos, pois permite a inserção de genes cujas características são conhecidas com antecedência, sem que sejam introduzidos outros genes, como acontece no melhoramento genético clássico (no cruzamento ocorre a “mistura” de metade da carga genética de cada variedade parental). A transgenia permite um melhoramento “pontual” através da inserção de um ou poucos genes e da conseqüente expressão de uma ou poucas características desejáveis.

TRANSGÊNICOS NO MUNDO

De acordo com o "Relatório ISAAA 2008: A Situação Global das Lavouras Transgênicas" (2009), a área global de plantações geneticamente modificadas cresceu 10,7 milhões de hectares, ou 9,4%, de 2007 para 2008. No final do ano passado, a área ocupada por lavouras transgênicas chegou a 125 milhões de hectares, 70,5 milhões de hectares em países industrializados e 54,5 milhões de hectares em nações em desenvolvimento.
Com o início do plantio de culturas geneticamente modificadas na Bolívia, no Egito e em Burkina Faso, o número de países que utilizaram biotecnologia em suas lavouras chegou a 25:
Fonte: ISAAA (International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications).
A soja Bt continuou a ser a principal cultura biotecnológica em 2008, ocupando 65,8 milhões de hectares ou 53% da área global com cultivos biotecnológicos:

CULTURAS NO BRASIL
Em 2008, os agricultores brasileiros cultivaram 15,8 milhões de hectares de lavouras transgênicas, um crescimento de 5,3% em relação a 2007, de acordo com levantamento da ISAAA (International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications). O país foi responsável por pouco mais de 12% dos hectares de culturas transgênicas plantadas no mundo no ano passado, ocupando a terceira posição entre as nações que usam sementes geneticamente modificadas, atrás de Estados Unidos e Argentina.
LAVOURAS TRANSGÊNICAS NO BRASIL EM 2008 
BRASIL: PRÓXIMOS 10 ANOS
A consultoria Céleres divulgou em 2009 uma estimativa dos benefícios socioambientais e econômicos das lavouras transgênicas brasileiras de soja (RR), algodão (Bt) e milho (Bt) no período de 10 anos entre as safras 2007/2008 e 2017/2018. De acordo com o relatório, ignorar a importância das novas variedades resultaria em US$ 21 bilhões a menos na agricultura.
A metodologia do estudo contemplou entrevistas com 370 agricultores de nove Estados brasileiros com relevância nas três culturas pesquisadas. O grupo de entrevistados incluiu produtores de sementes transgênicas e de sementes convencionais.
O estudo indicou que nos próximos 10 anos as culturas transgênicas contribuirão para a economia de 105,1 bilhões de litros de água na agricultura, o suficiente para abastecer 2,4 milhões de pessoas no mesmo período de tempo, levando em consideração dados da ONU de 120 litros por habitante por dia. Com a adoção da soja transgênica, 22,7 mil toneladas de produtos químicos deixarão de ser lançadas no meio ambiente.
Nos próximos 10 anos, as três culturas poderão reduzir em 806,5 milhões de litros o consumo de óleo diesel, o suficiente para abastecer 336 mil veículos leves, cada uma delas rodando 24 mil km por ano.
O uso de sementes geneticamente modificadas, nos próximos 10 anos, será responsável pela redução da emissão de 2,08 milhões de toneladas de gás carbônico, um dos mais importantes do efeito estufa, benefício equivalente à preservação de 15,3 milhões de árvores (Floresta Ripária).
A Céleres também estimou o ganho econômico potencial com a adoção de lavouras GM: a soja pode gerar US$ 11,9 bilhões, o algodão US$ 4,6 bilhões e o milho US$ 51 bilhões. A diminuição das despesas está relacionada a um menor uso de defensivos agrícolas, óleo diesel, água e com o aumento da produtividade.

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