O Programa Soja Livre (PSL) divulgou os resultados técnicos de produtividade das cultivares de soja convencional plantadas na safra 2011/12.
As cultivares não transgênicas se destacaram novamente, com produtividade acima da média regional. “Apesar do clima não ter favorecido muito a safra neste ano, as variedades convencionais demonstraram boa estabilidade produtiva”, afirmou o coordenador do programa, Clóvis Albuquerque.
Nesta safra, foram instaladas em Mato Grosso 26 Unidades Demonstrativas (UD), onde são produzidas diversas variedades pelos técnicos do PSL, e mais de 50 Áreas Demonstrativas (AD), onde o produtor planta a variedade não geneticamente modificada e esta é comparada com a cultivar que é plantada normalmente naquela área.
Nesta safra, foram instaladas em Mato Grosso 26 Unidades Demonstrativas (UD), onde são produzidas diversas variedades pelos técnicos do PSL, e mais de 50 Áreas Demonstrativas (AD), onde o produtor planta a variedade não geneticamente modificada e esta é comparada com a cultivar que é plantada normalmente naquela área.
Desta forma, as variedades são testadas e aprovadas, aumentando as opções de escolha por parte dos agricultores.
O produtor de Diamantino Noedir Marcondes teve a maior produtividade do Programa Soja Livre nesta safra, com a variedade BRSGO 7960, de ciclo precoce.
O produtor de Diamantino Noedir Marcondes teve a maior produtividade do Programa Soja Livre nesta safra, com a variedade BRSGO 7960, de ciclo precoce.
Foram 71 sacas por hectare. “Gostamos tanto do material que já compramos para usar em 50% da área que será plantada na próxima safra”, afirmou.
Serão 11 mil hectares semeados com as cultivares convencionais na safra 2012/13.
“Optamos por plantar soja convencional há cerca de seis anos porque a produtividade é boa e os preços também estão valendo a pena”, explicou o produtor.
Desde 2009, quando foi lançado o Programa Soja Livre, os agricultores têm demonstrado estar satisfeitos com as cultivares não transgênicas.
Desde 2009, quando foi lançado o Programa Soja Livre, os agricultores têm demonstrado estar satisfeitos com as cultivares não transgênicas.
“As variedades têm atendido à demanda dos produtores, com lançamentos anuais de novos materiais.
Além disso, a soja convencional tem conseguido uma rentabilidade alta e custo equivalente ao das variedades transgênicas”, explicou Clóvis Albuquerque. E o mercado está demandando a soja convencional, especialmente países da Europa, o Japão e a Coréia, segundo Albuquerque. O Programa Soja Livre é uma parceria entre Aprosoja, Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) e Embrapa. Em 2011, passou a atuar também em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais.
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