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domingo, 6 de maio de 2012

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MT vai perder força



MT vai perder força
05/05/12 - 20:00 
Estudo que prevê demanda e oferta de grãos, divulgado pelo Mapa no final de abril, não vê o Estado como maior potencial da soja

No final do mês passado, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Assessoria de Gestão Estratégica, publicou o estudo ‘Projeções do Agronegócio Brasil 2011/12 a 2021/22’, onde se projeta a perda de força de Mato Grosso dentro do avanço da sojicultura nacional nos próximos dez anos. A possibilidade vislumbrada pela União está na contramão de previsões feitas no Estado, tanto pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT) como pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) que apostam na evolução da produção induzida pelo mercado consumidor como também pela maior oferta de logística de transporte até o final desta década.

Conforme o Mapa, “Mato Grosso deverá perder força nesse processo de expansão de novas áreas, devido principalmente aos preços de terras nesse Estado que são mais que o dobro dos preços de terras de lavouras nos estados do Matopiba (FGV/FGVDados). Como os empreendimentos nessas novas regiões compreendem áreas de grande extensão, o preço da terra é um fator decisivo”.

As entidades mato-grossenses acreditam que considerando a cadência atual do mercado e nas apostas de que a oferta continuará correndo atrás da demanda nesta década, Mato Grosso adicionará cerca de 11 milhões de toneladas (t), ao atingir na safra 2021/22 uma produção de 32,8 milhões de t e área plantada de 9,75 milhões de hectares (ha). Números que se confirmados, imprimirão uma expansão espacial de 39% e de 54% na produção do grão, considerando a performance da atual safra 2011/12, na qual a soja estadual obteve produção de 21,3 milhões de t e área de 7,07 milhões de ha. Na projeção do Mapa, a sojicultura mato-grossense crescerá 26% nos próximos dez anos – ao sair de 21,54 milhões de t para 27,16 milhões de t - e a área plantada contabilizará alta de 24,6%, ao passar dos atuais 6,93 milhões de hectares para 8,64 milhões.

Ainda conforme o Mapa, de fato a produção estadual avançará muito pouco em relação à participação no contexto nacional, que passará de 29,20% nesta safra, para 30,54%. A projeção prevê uma produção nacional de 88,91 milhões de t. Considerando os números da Aprosoja/MT e do Imea, a participação estadual no bolo brasileiro da soja, vai a quase 37%, percentual histórico.

O presidente da Aprosoja/MT, Carlos Fávaro, não acredita nos números do Mapa em função do caráter conservador para um intervalo de longo prazo. “Para a safra 2012/13 já projetamos área plantada de cerca de 7,5 milhões de hectares e produção de 23 milhões de toneladas. Deve haver algum equívoco”. Fávaro destaca ainda que todo potencial de expansão projetado ao Brasil só encontra espaço no Estado. “Temos atualmente um estoque de terras degradadas ou com pastagem de baixa produtividade que soma mais de 7,7 milhões de hectares. Se atingirmos a previsão de 9,75 milhões de hectares em 2021/22, ainda teremos uma reserva de outros 5 milhões de hectares. Só Mato Grosso pode avançar tanto e sem derrubar nenhuma árvore, sem abrir novas terras”, defende.

ESTUDO – Atualmente, a produção de soja no Brasil é liderada pelos estados de Mato Grosso, com 29,2% da produção nacional, seguido do Paraná com, 18,4%, Rio Grande do Sul com 14,0% e Goiás, 10,8%. “Mas, a produção de soja está evoluindo também para novas áreas no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que em 2012 respondem por 10,4% da produção brasileira”, diz trecho do estudo. Seguindo as justificativas, o Mapa destaca que a expansão da produção de soja no país será fruto da combinação de expansão de área e de produtividade. “A soja deve expandir-se por meio de uma combinação de expansão de fronteira em regiões onde ainda há terras disponíveis, ocupação de terras de pastagens e pela substituição de lavouras onde não há terras disponíveis para serem incorporadas. Estima-se que essa expansão deve ocorrer em áreas de grande potencial produtivo, como as áreas de cerrados compreendidas na região que atualmente é chamada de Matopiba, por compreender terras situadas nos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia”.

MILHO – Para o grão, cultura em que o Estado lidera a segunda safra nacional e que é a terceira em receita da produção, os números do Mapa desagradaram ainda mais. Mato Grosso está na expectativa de colher a maior safra de todos os tempo, 12 milhões de t a partir do final deste mês, o que resultaria em 40% da safra nacional. Para os próximos dez anos, o Mapa prevê uma participação inalterada no bolo, em 13% do total nacional, com uma produção de 9,13 milhões de t e área de 2,34 milhões de ha na safra 2021/22, avanços de 23% e 22%, respectivamente. “A segunda safra do milho avança junto com a área de soja. Tradicionalmente, 30% da área com soja abriga o milho segunda safra, o que daria mais de 2,9 milhões de hectares em 2021/22”, frisa Fávaro.

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